http://g1.globo.com/pr/parana/videos/t/todos-os-videos/v/ilha-das-pecas-de-maycon-madeira/3235329/
Maycon
Madeira (astronauta)
Ilha
das Peças
Tantos são os seus
encantos
Tantos são os seus
prazeres
Na beleza dessa gente
Na beleza desse mar
Chegando de barco vejo
O verde para se habitar
Todas cores das
casinhas
Tudo para encantar
As
vezes nem até durmo
Para
ver o amanhecer
Os
barquinhos coloridos
Saindo
para abastecer
Eu só quero é ir
pra ilha e curtir
Fandango fantasia e
magia
Ó meu povo caiçara
O que foi que aconteceu
Já não ouço a rabeca
Mas não desapareceu
Eu quero ouvir fandango
Alegria dessa gente
Na cultura popular
A comunidade pra frente
Canta
canta caiçara
Canta
canta pescador
Solta
a mão nesse pandeiro
Que
eu fico dançador
Eu só quero é ir
pra ilha e curtir
Fandango fantasia e
magia
Agradeço
tia laurita
Que
a ilha me apresentou
O
Jiu grande amigo
Que
tanto ajudou
Ricardo
e alexandre Lara
Que
prestam assessoria
O
parceiro André Faguntes
Por
todas as alegrias
Agradeço
aos habitantes
Por
sempre bem acolher
Tanta
gente desconhecida
Fazendo
a paixão florescer
Um
breve histórico da minha relação com a Ilha das Peças
Este samba foi criado para homenagear a Ilha das Peças, por todos os anos que ela me acolheu. Desde o início, minha relação com a Ilha foi movida por muita paixão e pesquisa. Conheci a Tia Laurita, que possui casa na Ilha há muitos anos e era minha vizinha em Curitiba, e fui convidado, junto com minha irmã e outras crianças em uma situação semelhante a seu filho Gabriel (adolescentes filhos de mãe solteira), para conhecer a Ilha.
Vivemos várias histórias por lá entre verões, invernos e feriados, muitas vezes com a família da Tia Laurita, que vinha de Rio Negrinho e compartilhava belos momentos juntos.
Após alguns anos sem frequentar a Ilha, comecei a trabalhar em um colégio em Santa Felicidade. Lá conheci o Jiu Modesto e descobri uma história incrível: o pai do Jiu, Francisco Eduardo Pires Modesto, falecido em dezembro de 2004, foi um dos primeiros divulgadores da Ilha das Peças, daqueles que frequentavam a Ilha quando ainda não havia lanchas com horário fixo e diário, quando só os apaixonados por lugares pouco conhecidos e aventura chegavam ao local. Descobri também que Francisco Eduardo Pires Modesto, o Paquito, foi diretor do TUC por muitos anos, um verdadeiro agitador cultural.
Existe uma situação interessante na letra desta música. Atualmente, não existe mais fandango na Ilha das Peças, porém existem projetos para que se tenha. Por isso resolvi fazer menção na letra da música, pois fandango faz parte da essência do povo caiçara, creio que a Ilha possua condição de resgatar este ritmo maravilhoso para fortalecer a cultura caiçara na comunidade futuramente.
Nos últimos anos conheci muito mais pessoas que frequentam a Ilha, fiz um grupo no Facebook e nele posto muito conteúdo e adquiro muita informação, e obtenho grande resultado. Faço esse trabalho diário de moderação por puro prazer e reconhecimento pelo que a Ilha das Peças me fez, na esperança de que toda essa divulgação gere turismo, cultura e traga frutos para a população, sem que perca a magia e a beleza que me
tanto me seduz.
Texto revisado por: Gabriel Villas Boas
Nenhum comentário:
Postar um comentário