quarta-feira, 26 de março de 2014

Cesar Lobo - Cidades Ilustradas





O Blog é de Samba mas agora a gente vai para outra área que é o desenho, vamos conhecer mais sobre Cesar Lobo.

Cesar Lobo (Rio de Janeiro) é um ilustrador e desenhista de histórias em quadrinhos brasileiro. Nascido no Rio de Janeiro e residente em Curitiba. Ilustrou dezenas de capas para a Editora Vecchi, revistas como Spektro, Histórias de Além, Pesadelo, Sobrenatural, Byzarro (Vecchi, anos 70), Mithus (Editora Gorrion), U-Comix, revistas masculinas como Playboy, Ele, Ela entre outras. Ilustrou várias capas de álbuns musicais. Criador dos personagens famosos, como Ararajuba (como mascote da Petrobrás), Pato Purific, Bisnaguito e Neo Kids. Chegou a publicar material na Europa e Estados Unidos, como o personagem Judge Dredd. Não revela sua idade.

No Livro cidades Ilustradas - Curitiba. Lançado pela editora Casa XII, do Rio de Janeiro, em 2004. O artista Cesar Lobo homenageia a cidade de Curitiba transformando seus cartões-postais: monumentos, ruas, praças e parques, em uma obra ricamente ilustrada. As ilustrações mostram o curitibano interagindo com sua cidade.

Cidades Ilustradas tem como objetivo realizar uma série de livros cujo tema central são as capitais brasileiras vistas através do traço e arte de desenhistas nacionais e internacionais. As cidades do Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Salvador já foram visitadas, respectivamente, por Jano (Wallaye), Miguelanxo Prado (Mundo Cão), Cesar Lobo e Marcello Quintanilha (Oxford).



 



terça-feira, 25 de março de 2014

Samba de Bamba 2014

Revista Idéias




09.01.14 Samba de Bamba 2014 A segunda temporada do Projeto Samba de Bamba, na Caixa Cultural, já está garantida em Curitiba e vai chegar também, pela primeira vez, em Brasília. O [...]

Manchete Bomb

Domingo 30/03 tem Manchete Bom no Aoca bar + Janine Mathias, mais informações em breve.


Samba - Ilha das Peças - Maycon Madeira (astronauta)



http://g1.globo.com/pr/parana/videos/t/todos-os-videos/v/ilha-das-pecas-de-maycon-madeira/3235329/





Maycon Madeira (astronauta)

Ilha das Peças 
 
Tantos são os seus encantos
Tantos são os seus prazeres
Na beleza dessa gente
Na beleza desse mar

Chegando de barco vejo
O verde para se habitar
Todas cores das casinhas
Tudo para encantar

As vezes nem até durmo
Para ver o amanhecer
Os barquinhos coloridos
Saindo para abastecer

Eu só quero é ir pra ilha e curtir
Fandango fantasia e magia

Ó meu povo caiçara
O que foi que aconteceu
Já não ouço a rabeca
Mas não desapareceu

Eu quero ouvir fandango
Alegria dessa gente
Na cultura popular
A comunidade pra frente
Canta canta caiçara
Canta canta pescador
Solta a mão nesse pandeiro
Que eu fico dançador

Eu só quero é ir pra ilha e curtir
Fandango fantasia e magia

Agradeço tia laurita
Que a ilha me apresentou
O Jiu grande amigo
Que tanto ajudou

Ricardo e alexandre Lara
Que prestam assessoria
O parceiro André Faguntes
Por todas as alegrias

Agradeço aos habitantes
Por sempre bem acolher
Tanta gente desconhecida
Fazendo a paixão florescer 




Um breve histórico da minha relação com a Ilha das Peças


      Este samba foi criado para homenagear a Ilha das Peças, por todos os anos que ela me acolheu. Desde o início, minha relação com a Ilha foi movida por muita paixão e pesquisa. Conheci a Tia Laurita, que possui casa na Ilha há muitos anos e era minha vizinha em Curitiba, e fui convidado, junto com minha irmã e outras crianças em uma situação semelhante a seu filho Gabriel (adolescentes filhos de mãe solteira), para conhecer a Ilha.
Vivemos várias histórias por lá entre verões, invernos e feriados, muitas vezes com a família da Tia Laurita, que vinha de Rio Negrinho e compartilhava belos momentos juntos.

        Após alguns anos sem frequentar a Ilha, comecei a trabalhar em um colégio em Santa Felicidade. Lá conheci o Jiu Modesto e descobri uma história incrível: o pai do Jiu, Francisco Eduardo Pires Modesto, falecido em dezembro de 2004, foi um dos primeiros divulgadores da Ilha das Peças, daqueles que frequentavam a Ilha quando ainda não havia lanchas com horário fixo e diário, quando só os apaixonados por lugares pouco conhecidos e aventura chegavam ao local. Descobri também que Francisco Eduardo Pires Modesto, o Paquito, foi diretor do TUC por muitos anos, um verdadeiro agitador cultural.

        Existe uma situação interessante na letra desta música. Atualmente, não existe mais fandango na Ilha das Peças, porém existem projetos para que se tenha. Por isso resolvi fazer menção na letra da música, pois fandango faz parte da essência do povo caiçara, creio que a Ilha possua condição de resgatar este ritmo maravilhoso para fortalecer a cultura caiçara na comunidade futuramente. 

        Nos últimos anos conheci muito mais pessoas que frequentam a Ilha, fiz um grupo no Facebook e nele posto muito conteúdo e adquiro muita informação, e obtenho grande resultado. Faço esse trabalho diário de moderação por puro prazer e reconhecimento pelo que a Ilha das Peças me fez, na esperança de que toda essa divulgação gere turismo, cultura e traga frutos para a população, sem que perca a magia e a beleza que me
tanto me seduz. 

Texto revisado por: Gabriel Villas Boas